A Agência Nacional de Energia Elétrica informou que a bandeira escassez hídrica deixará de ser cobrada em maio deste ano.
A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou que a bandeira escassez hídrica deixará de ser paga pelos consumidores, a partir de maio deste ano. De acordo com a agência, a bandeira foi criada para compensar o aumento do custo de geração por conta da grave crise hídrica que o país enfrentava à época, que abrigou o acionamento de termelétricas.
Desenvolvida em setembro de 2021, a bandeira tarifária aumentou significativamente a conta de luz dos brasileiros. Atualmente, toda conta de energia tem uma taxa extra de R$14,20 a cada 100 kWh. Se colocada, a bandeira vermelha patamar 2, temos um aumento de aproximadamente R$ 5,00, para 100 kWh consumidos.
Segundo informações, no final de 2021, os reservatórios das Usinas Hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por 70% da geração hídrica do país, funcionavam com apenas 22,7% da capacidade, considerado o menor nível em 91 anos.
A pior crise hídrica em 91 anos
Resultado do baixo nível de água nos reservatórios, a crise hídrica é um problema que vem afetando brasileiros, há alguns anos. Enquanto o Governo afirma que a crise tem uma ligação direta com a falta de chuvas, alguns especialistas do segmento dizem que o problema é fruto de uma má administração dos reservatórios.
Os impactos da crise hídrica foram notórios, um dos principais, o aumento considerável em nossa conta de luz. Além do aumento na conta de energia, as termelétricas foram acionadas para evitar uma crise energética no país. A aposta em fontes poluentes acaba aumentando os problemas mundiais, como o aquecimento global.
No início do ano de 2022, acompanhamos muita chuva, o que fez com que os reservatórios atingissem bons níveis. Furnas, onde fica localizada a Eletrobras Furnas registrou recentemente, um aumento que ultrapassa a cota 769, que significa 769 metros acima do mar.
Com a melhora, temos a atualização da ANEEL sobre a bandeira escassez hídrica, o que vai aliviar um pouco o bolso dos brasileiros.