A região Norte do Brasil viveu em 2020, o que foi considerado um dos maiores blackouts da história do país, desde o apagão de 1999, que atingiu onze unidades federativas do Brasil e o Paraguai. A crise de energia no Amapá-AP afetou 13 dos 16 municípios do estado e durou aproximadamente 1 mês e meio. Com o apagão, alguns hospitais chegaram a ficar sem água. As cirurgias foram suspensas e a fila para operações só aumentou. Em plena pandemia, a preocupação foi ainda maior, pois todos recursos eram fundamentais no combate do Coronavírus, doença que afetou todo mundo trazendo muitas mortes.
O cenário negativo estimulou apostas nas energias renováveis, que se tornaram um foco dos consumidores regionais. Após o ocorrido, a região que havia aumentado seus investimentos em sistemas fotovoltaicos, no ano 2019, viu a necessidade do abastecimento energético para a localidade. Após a crise energética no estado do Amapá, senadores realizaram uma sessão remota para discutir sobre a situação do Amapá. Em comentário, Ney Suassuna (RepublicanosPB) citou o Rio de Janeiro como exemplo. Segundo ele, o estado estaria com transformadores sobrecarregados e ligações de energia feitas em cabos de cobre. “São muitos os problemas, nós não temos investido como deveríamos na energia solar e na energia eólica, não temos aproveitado os recursos da natureza num país tropical que tem todas essas possibilidades. A gente precisa ter uma política mais séria em relação à área de abastecimento elétrico”, disse Suassuna.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no ano de 2020, 318,34 MW foram liberados para operações comerciais no mês outubro, sendo 147,28 MW (46%) em geração eólica, 95,68 MW (30%) em usinas solares fotovoltaicas e os outros 75,38 MW (24%) a partir de termelétricas e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
Atualmente, de acordo com a Associação Brasileira de geração distribuída (ABGD), a região conta com 613 MW de potência instalada e a expectativa é que a região alcance 730 MW instalados, até o final do ano. Segundo o último infográfico divulgado pela ABGD, os estados da região Norte juntos, somam aproximadamente 36.419 conexões. Apesar de estar atrás das outras regiões, o Norte pode futuramente alcançar grande números e atrair investimentos.
As perspectivas são boas, pensando que a oferta de sustentabilidade no local precisa existir, por conta da floresta amazônica, que precisa de alternativas sustentáveis. Olhando para atual cenário de desmatamento encarado pela floresta, existem empresas estrangeiras dispostas a fazer grandes investimentos nesta região, pensando na preservação do local.
Mercado
O mercado tende a ficar mais competitivo na localidade, visto que, existe a aprovação do PL 5829, que para muitos integradores pode ser um alavanque nas vendas. Além desse ponto positivo, o local tem um grande potencial e muitas oportunidades. As oportunidades estão pautadas na evolução do mercado e nas propostas de melhoria na logística entre outras regiões. O atual mercado traz também uma oportunidade a partir do aumento da conta de energia e o período de escassez hídrica.
“A energia solar aqui na Região Norte, está em crescimento. Pudemos notar um crescimento exponencial. Tem bastante gente procurando, antes as pessoas estavam com 10, 12 orçamentos. Hoje em dia, elas estão apenas com 3, 2 orçamentos, pelo fato da aprovação do PL 5829, que vai trazer a taxação”, disse Emerson Ferreira, integrador I.S Brasil, e CEO da Ferreira Solar, empresa que atua no estado do Pará. “Existem outros problemas, como o aumento na conta de energia, que foi um grande estímulo para procura de sistemas fotovoltaicos, aqui na região”, completou.
Segundo Emerson, antes da taxação, o que estimulou a população a procurar por sistemas fotovoltaicos foi o apagão no Amapá. “Este episódio mudou a cabeça dos consumidores desta região. Acredito que foi um grande impulso para os olhares nas renováveis. O período trouxe insegurança, acredito que esse foi o gatilho para o crescimento de conexões por aqui”, afirma.
Projeto realizado na região Norte, com materiais da I.S Brasil.
Outro cliente da I.S Brasil, que atua na região Norte, em Palmas- TO, falou sobre o potencial da região e sobre as perspectivas de mercado. “Nossa perspectiva é de crescimento para os próximos meses, acreditamos muito no potencial que o estado e a região Norte têm para a geração de energia solar. Estamos muito empolgados em poder ajudar o cliente da ponta a economizar, tanto dinheiro e também trazer mais qualidade de vida para todos”, disse Marcos Odouglas Giacomini Hoeckele, CEO da SunSolar Brasil.
Atuação da I.S Brasil
A I.S Brasil, empresa distribuidora, atende a Região Norte e acredita no potencial da localidade. Com tempo de mercado, a I.S Brasil expandiu sua oferta para os estados da região e hoje, conta com resultados positivos advindos dos integradores, que atuam na localidade. O diferencial está na oferta de uma boa solução para os integradores e o pós-venda, que oferece inúmeras vantagens, como suporte técnico.
“Auxiliamos os clientes da região Norte, com um suporte após a venda, que é um diferencial. Percebemos uma dificuldade no começo, por conta da logística e pela apresentação de um material novo para eles”, disse Raissa Kelen, assistente de vendas na Região Norte. “Acredito no potencial da localidade. Podemos perceber uma procura grande, até porque, os clientes preferem preço e a I.S Brasil, as vezes consegue auxiliar os clientes nessa questão”.
Raíssa Kelen, assistente comercial da I.S Brasil, responsável pela região Norte.
“O diferencial da I.S Brasil está na qualidade dos equipamentos e no atendimento muito qualificado. A diretoria tem nos ajudado muito nas negociações. A garantia de 10 anos para os inversores, é o grande diferencial para nós e para o cliente final”, disse Marcos Odouglas.
Emerson Ferreira acredita que a parceria com a I.S Brasil tem sido importante para a realização de novos projetos na região do Pará. Após o primeiro contato com a I.S Brasil, Emerson começou a desenvolver projetos e conseguiu bons resultados na região onde atua. “A I.S Brasil não desiste das vendas para o integrador e têm um pós venda muito bom”.
Segundo Raissa, o diferencial está no pós-venda oferecido pela I.S Brasil. A assistente afirma que o mercado em evolução procura por suporte técnico. “Somos solicitados algumas vezes para tirar dúvidas. O bom relacionamento com os clientes locais aumentou a proposta da I.S Brasil na região. De dois meses pra cá, a procura pelos nossos serviços aumentou. Percebo que qualidade dos produtos, que para alguns são uma novidade, gerou essa procura e demanda”.