Nesta semana, a Aneel (Agência Nacional de energia Elétrica) aprovou a regulamentação para usinas híbridas, modelo de geração que combina duas fontes, como eólica e solar, em um mesmo local.
A regulamentação apresenta definições e as regras para a outorga desses empreendimentos e para a contratação do uso dos sistemas de transmissão e define a forma de tarifação dessas usinas e da aplicação dos descontos legais nas tarifas de uso do sistema de transmissão.
Conforme a Aneel, o normativo é um passo importante para que empreendimentos no Brasil possam aproveitar a complementaridade temporal entre as diferentes fontes de geração de energia.
“A regulamentação constitui uma alternativa para o uso eficiente dos recursos disponíveis. A inserção desses empreendimentos no sistema elétrico pode reduzir custos e postergar novos investimentos em expansão, especialmente nos pontos de conexão com a Rede Básica”, disse no comunicado diretora-relatora Elisa Bastos.
Entre as vantagens elencadas pela reguladora, estão a complementaridade das fontes de geração (uma gera quando a outra está menos disponível), a utilização da rede de transmissão de maneira mais eficiente e estável, a mitigação de riscos comerciais e a economia na compra de terreno e em outros custos.