A Bandeira verde passa a valer para todos os consumidores a partir de julho de 2022. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), na última sexta-feira(24/06). A bandeira tarifária é um alívio para toda população, que enfrentou “maus bocados” com os altos preços das contas de energia.
Lembrando que, verde é a cor da bandeira nas faturas dos consumidores. Em vigor desde 16 de abril passado, quando terminou a Bandeira Escassez Hídrica, instituída pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG). Para os consumidores beneficiários da tarifa social, que não precisaram pagar a Bandeira Escassez Hídrica, a bandeira estabelecida pela ANEEL é verde desde dezembro de 2021.
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As bandeiras tarifárias já trouxeram uma economia de R$ 4 bilhões aos consumidores de todo o país, porque evitam a incidência de juros sobre os custos de geração nos momentos menos favoráveis. O custo é pago de imediato nas contas de energia, o que desonera o consumidor do pagamento de juros da taxa Selic sobre o custo da energia nos processos tarifários de reajuste e revisão tarifária.
Reajuste na bandeira
Segundo a ANEEL, em julho entrará em vigor novos valores para bandeiras tarifárias com acionamento. Os aumentos serão de 3,2% a 63,7%, conforme a bandeira tarifária.
Bandeira Verde | Condições favoráveis de geração | Sem custo adicional |
Bandeira Amarela | Condições menos favoráveis | R$ 2,989 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos |
Bandeira Vermelha 1 | Condições desfavoráveis | R$ 6,500 a cada 100 kWh consumidos |
Bandeira Vermelha 2 | Condições muito desfavoráveis | R$ 9,795 a cada 100 kWh consumidos |
De acordo com a ANEEL, a bandeira verde, assim como em anos anteriores, não terá custo para o consumidor e servirá para sinalizar condições favoráveis de geração de energia. A bandeira amarela passa a ser de R$ 2,989 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês. A bandeira tarifária vermelha patamar 1 foi atualizada para R$ 6,50 a cada 100 kWh. No caso da bandeira vermelha patamar 2, o valor aprovado pela ANEEL é de R$ 9,795 a cada 100 kWh.
A alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.