Esta semana, a Prefeitura de Belo Horizonte apresentou um relatório que identificou uma economia de aproximadamente R$ 150 mil, a partir da instalação energia solar em seu edifício sede, localizado na área central de BH.
O projeto fotovoltaico gerou aproximadamente 150 MWh, em um período de dois anos. A partir da implantação do sistema fotovoltaico, a Prefeitura de BH deixou de emitir 150 toneladas de gás carbônico (CO2).
Segundo Humberto Martins Marques, assessor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), a expectativa é que a usina solar gere uma economia aos cofres públicos da ordem de R$ 10 milhões em 10 anos.
O edifício-sede é um dos símbolos arquitetônicos da capital mineira e foi construído na década de 1930. O projeto fotovoltaico ocupa uma área de 400 metros quadrados (m²), o equivalente a aproximadamente duas quadras de tênis.
A usina solar foi instalada em maio de 2020, e na época custou aproximadamente R$ 180 mil. De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, daqui poucos meses o projeto fotovoltaico estará pago.
Belo Horizonte e Minas Gerais puxando energia solar no Brasil
Atualmente o estado de Minas Gerais lidera o ranking estadual de potência instalada com geração distribuída(1,7 GW). A cidade de Belo Horizonte está entre as 10 com mais potência instalada, também na modalidade GD, com 54 MW.
A possibilidade de continuar na liderança e aumentar o potencial dos municípios na oferta de energia solar é uma realidade. Há algumas semanas, o Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais divulgou a disponibilização de R$ 405 milhões, para incentivos em energia solar fotovoltaica.
Segundo a empresa, o crédito tem como objetivo viabilizar novos investimentos para o território mineiro, gerar mais empregos e renda para a população. O estado possui 148.717 conexões operacionais, espalhadas por 850 cidades, ou 99,6% dos 853 municípios da região. Atualmente, são 198.854 consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica