Células solares de maiores potências são tendência

6 set 2021

O mercado solar segue apresentando alternativas mais tecnológicas e interessantes para os consumidores. Com o crescimento da procura por energia solar fotovoltaica, a cadeia produtiva vem apresentando novidades e mais sustentabilidade pro setor. Empresas de energia solar fotovoltaica, do Brasil, estão trazendo equipamentos maiores, e mais tecnológicos. Algumas das novas tendências para o país, são as células solares com 210 mm, módulos Mono Perc. Segundo especialistas do setor, o mercado vem optando por essas duas alternativas, pois as mesmas trazem ainda mais eficiência.

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As células solares de 210 mm já são uma alternativa para consumidores brasileiros. Já comercializada por empresas do setor, a tendência tem convencido especialistas pelo fato de apresentarem maior eficiência, potência e baixa tensão. Esses fatores juntos garantem ainda mais economia para os consumidores. As células já são uma realidade em nosso país, porém poucas empresas trabalham com tal. A expectativa de especialistas do segmento, é que as distribuidoras passem a buscar por esses produtos, que já são requisitados por consumidores.

Segundo informações de quem trabalha com as células, elas apresentam uma eficiência de 21,6%, o que traz ainda mais economia para os consumidores e para quem vende. Além disso, essas células são mais resistentes e apresentam ainda mais expectativa de duração. Nas últimas edições do Fórum GD, algumas empresas informaram que podem focar nesse investimento, pensando que os clientes já pedem por tal, e que além de trazer mais economia, as células aumentam o potencial de geração do país. As empresas brasileiras acreditam que com o aumento da procura pelos equipamentos, há uma chance de um barateamento, já que a produção e a busca pelas células pode ser alta.

Leia também: Como funciona uma placa solar fotovoltaica?

Outra tendência já para o ano de 2021, segundo alguns especialistas do setor elétrico, são os módulos MONO PERC. A tecnologia PERC (Passivated Emitter Rear Contact ou Passivated Emitter and Rear Cell) ainda é pouco conhecida, porém é capaz de absorver mais a luz e consequentemente produzir mais energia. Segundo um artigo técnico produzido por  Marcelo Villalva, a tecnologia PERC consiste em células fotovoltaicas mais finas e fabricadas com uma camada adicional de passivação. Segundo Marcelo, a passivação permite o aumento da eficiência da célula com a redução da velocidade de recombinação de elétrons na superfície do silício. Ainda de acordo com ele, a passivação também tem um efeito óptico que permite a reflexão da luz no fundo da célula, fazendo com que os raios solares passem mais vezes pelo silício, aumentando a captação de energia da radiação solar.

Uma pesquisa realizada apontou que os módulos MONO PERC apresentam uma eficiência de 17,7% a 19,2%. Os módulos foram bastante comentados na 8ª edição do Fórum GD. Segundo profissionais que palestraram no evento, atualmente as distribuidoras brasileiras estão optando por módulos com mais eficiência. De acordo com eles, os módulos podem garantir um payback mais rápido, pela eficiência.

Outras possíveis tendências

Além dos módulos de maior tamanho e mais eficiência, profissionais do setor acreditam que os investimentos em inversores mais potentes. Como por exemplo, os inversores híbridos, que não são uma novidade no mercado, porém o investimento sobre este tipo de produto é pouco visto. Empresas do país tentam agora aumentar a visibilidade, destacando as vantagens e benefícios dos equipamentos. Inversores convertem a corrente contínua em corrente alternada em um sistema. A diferença entre inversores normais, é que estes podem trabalhar com um sistema off-grid também.  O equipamento injeta energia na rede e, ao mesmo tempo, possui uma ligação com um banco de baterias, mantendo os equipamentos eletrônicos funcionando mesmo se a energia for interrompida

Outra tendência que tem chegado com força ao mercado solar brasileiro, são as telhas solares. Apesar de gerarem menos que uma placa solar, as telhas podem apresentar um preço mais acessível para os consumidores. Pelo menos, essa é a ideia de investidores e especialistas. Além disso, o consumidor pode ter uma economia, pelo fato de comprar a telha que terá dois objetivos, proteger a residência e gerar energia solar fotovoltaica.

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