A COP26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, acabou no último sábado,13, com um texto final que apresentou avanços em relação ao tema do uso dos combustíveis fósseis, porém não atende às reivindicações dos países pobres por justiça climática e não garante o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5°C. O documento foi assinado por 200 países trouxe alegria acompanhada de decepção.
Segundo Boris Johnson, o “Pacto de Glasgow” trouxe satisfação acompanhada de uma tingida decepção, referente “àqueles para os quais a mudança climática já é uma questão de vida ou morte”.O que acontece é que, o documento foi “suavizado” em relação aos textos anteriores, que traziam aceleração na eliminação do carvão e dos subsídios aos combustíveis fósseis. No final, houve uma mudança dos termos “eliminação do carvão”, por “redução”, após pedido de última feito pela Índia e pressão da China.
Nas reuniões, os países membros novamente citaram o investimento de US$ 100 bilhões anual, até 2025 para o financiamento de medidas para evitar o aumento da temperatura. Apesar da citação, nenhum investimento foi feito até o momento, o que também chateia outros países.
No domingo,14, Boris Johnson disse que o texto será um divisor de águas para o COP26, pois cravou o fim para energia a carvão. Apesar dessa questão ainda fica uma decepção, pensando que o acordo poderia de ver eliminar os investimentos em combustíveis fósseis, que estão extremamente em contramão da corrido do mundo pelas melhorias climáticas.