O Brasil acaba de atingir a marca de 10 gigawatts (GW) de potência instalada em energia solar fotovoltaica, na modalidade Geração Distribuída ou GD, estilo encontrado em telhados de residências, pequenos comércios e indústrias.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), são mais de 1,1 milhão de unidades consumidoras aproveitando a geração de energia elétrica limpa e renovável gerada em mais de 930 mil sistemas de GDFV. Desde 2012, o segmento acumula mais de 300 mil empregos gerados e mais de R$ 52,4 bilhões em investimentos.
O crescimento da fonte no país chega a assustar, certamente novos consumidores serão atraídos, pois pensam nos inúmeros benefícios que a tecnologia pode trazer. Segundo informações da ABGD, entre 10 de dezembro e 21 de janeiro, o país saiu de 8 GW para 9 GW de potência instalada. Anteriormente, a variação desses intervalos ficava entre 100 e 90 dias.
“Além de propiciar a redução nas faturas dos consumidores, esse modelo de micro e minigeração contribui para a matriz elétrica brasileira de forma sustentável, pois são instalações de geração a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada”, disse em nota, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, André Pepitone.
Energia solar em forte ritmo de crescimento
Especialistas avaliam que a fonte ainda pode crescer desenfreadamente em 2022, pois em 2023 teremos o início das taxas inseridas na lei nº 14.300. Contudo, mesmo com a legislação, as perspectivas continuam ótimas para o setor de energia solar fotovoltaica.
O governo destacou o forte ritmo de crescimento , já que a marca de 1 GW foi alcançada há menos de 3 anos. Algumas associações esperam que neste ano, a geração distribuída alcance os números da última década e adicione 8 GW de potência. O ano de 2022 iniciou-se com alterações e perspectivas boas para o mercado em solo brasileiro.