Crescimento. Podemos dizer que as fontes renováveis estão cada vez mais alinhadas com este pensamento. Desta vez, a energia eólica e solar registraram um crescimento de 2,9%, na composição da matriz da Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE), somando 13,4%. As fontes perdem apenas para a hidráulica, que possui 56,7%.
Os valores somados, que resultam em 13,4%, ultrapassam o indicador de energia limpa do bloco da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o valor estimado para o ano de 2021, era de 13%.
“Nossa matriz energética é uma das mais renováveis no mundo com uma proporção de 48%, indicador mais de três vezes superior à média mundial. Já com relação à matriz elétrica, temos 85% de renovabilidade, enquanto a média mundial é de apenas 28%. O Brasil é protagonista no tema renovabilidade no mundo há mais de meio século, quando iniciamos a implantação de grandes hidrelétricas e a produção de etanol”, destacou o secretário adjunto da secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Marcello Nascimento Cabral da Costa.
Dados da secretaria informam que, nos últimos 12 meses, a geração eólica cresceu mais de 20%, e a geração solar, mais de 60%.