A energia solar fotovoltaica não para de crescer. Toda semana é possível encontrar alguma atualização sobre o crescimento da fonte no Brasil, e desta vez, o país atingiu a marca de 15 GW em potência operacional instalada em energia solar fotovoltaica. Isso mostra a evolução da oferta de expansão das fontes renováveis por aqui, e que a proposta já é uma realidade para os brasileiros.
Este marco foi possível graças à modalidade geração centralizada, que registrou um crescimento de 5 GW. Os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) mostram uma evolução das usinas solares de grande porte, e também apontam boas projeções.
Na semana passada, a geração distribuída, que é outra modalidade do segmento, comumente encontrada em telhados de pequenas residências, comércios e indústrias, atingiu a marca de 10 GW. Assim, temos o importante resultado de 15 GW para a energia solar fotovoltaica no país.
Os dados atualizados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que a fonte gerou R$ 78,5 bilhões em novos investimentos, R$ 21,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 450 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Brasil na corrida para aumentar oferta de energia solar
Recentemente, o Brasil ficou com 14ª colocação no ranking mundial de energia solar fotovoltaico, da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA). A evolução da fonte no Brasil coloca o país entre os 20, que mais produzem energia solar fotovoltaica, no mundo. A perspectiva para os próximos anos é de um grande crescimento da fonte no país, portanto é preciso se atentar aos desafios.
A previsão para 2022, é que apenas a geração distribuída alcance o valor de 14 GW, assim a fonte pode ultrapassar o que é gerado na Usina Hidrelétrica de Itaipu. A previsão traz uma boa projeção para a energia solar, que posteriormente pode melhorar sua colocação no ranking mundial de potência operacional instalada.